terça-feira, 19 de julho de 2011

NOTA DE REPÚDIO AO 2° TURNO DA ELEIÇÃO 2011 DO CRO-MT

Caros Colegas, 

           Após 60 dias do segundo turno da eleição 2011 do CRO-MT,  estamos nos manifestando, primeiramente para agradecer todos os 789 votos que a Chapa 2 recebeu, estamos orgulhosos em saber que uma grande parte dos Cirurgiões Dentistas de Mato Grosso entendeu as nossas propostas e com o Voto acreditaram na possibilidade de uma Odontologia melhor, em função disso relatamos aos colegas a nossa indignação.  

            A motivação em disputar esta eleição foi em convergir toda a experiência em negociações com os Gestores, Legisladores, com o Judiciário e Empresários de Clinicas Odontológicas do nosso estado, para a VALORIZAÇÃO da nossa profissão, a qual precisa de intervenção com muita urgência!

           Em respeito aos colegas que nos apoiaram, nos sentimos na obrigação de justificarmos o motivo da nossa indignação com a Eleição do CRO-MT. Alguns indícios de irregularidades neste 2° Turno de 2011, fizeram com que solicitássemos a impugnação dessa Eleição via administrativa e também Judicial.
Tais motivos foram:

1- A Chapa 1 não atingiu o quorum de 50% mais um voto, ou seja, a maioria absoluta dos votantes, nesta feita, a Chapa “mais votada” não atende o requisito estabelecido no Artigo 84 do Regimento EleitoralPortanto não houve vencedor neste Segundo Turno, foi o que declarou o CFO na Ata do dia 22/06/2011.

2- O CRO enviou as cédulas votação para o interior no Segundo Turno SEM a assinatura do presidente da Comissão Eleitoral, fato que não ocorreu no  Turno, assinar as cédulas era uma garantia, além de que, foi uma decisão de todas as Chapas, inclusive registrada em Ata como uma obrigatoriedade nas cédulas das correspondências eleitorais que foram enviadas.

3- Alem disso a quantidade de votos do Interior da lista oficial foi de 877 votos, o que não confere com o mapa parcial divulgado no dia da apuração que foi de 890 votos, e na Ata final o numero total dos votos do interior modificou novamente para 906 votos, não estamos satisfeitos com todos estes desencontros que não aconteceram no  Turno.

4- Ainda deve-se questionar a votação do interior, pois na Sede do CRO-MT o colega para votar, necessariamente deve se apresentar um documento oficial com foto, nas Correspondências Eleitorais que chegaram do interior nenhuma assinatura foi conferida para que o voto fosse validado, não existe garantia democrática nesse tipo de procedimento.

5- A data da Eleição do 2° Turno deveria ter sido marcada para 20 dias após o 1° Turno, conforme o Artigo 83, porem inexplicavelmente houve a antecipação em 6 dias, ou seja do dia 19 de maio de 2011 o pleito foi marcado para o dia 13 de maio de 2011, muitos colegas do interior me relataram que não receberam a cédula e muitos postaram próximo ao dia do 2° Turno, alem disso, tínhamos noticias de colegas postando no dia da Eleição, claro não daria tempo dessas correspondências com o voto chegarem, chama a atenção que, em um prazo muito menor, com todas as dificuldades que os Correios enfrentam em Mato Grosso a votação do interior foi maior que a do  Turno, no mínimo estranho.

 6- Outro fato foi constatar que as folhas do Processo Eleitoral não foram numeradas durante o pleito, fato que só ocorreu após terminada a Eleição do 2° Turno dia 13 de maio de 2011.

   Diante de todos estes indícios, solicitamos ao CFO que anulasse o  Turno, e fizesse um novo Turno,  sem os indícios apresentados, desta feita recebemos como resposta que:

 “ Em face de tudo que foi apurado pela Diretoria do CFO foi decidido, por unanimidade, reconhecer o resultado do pleito em segundo turno do CRO – MT no qual nenhuma das chapas concorrentes obteve o quorum necessário para ser declarada vencedora.”

   Mesmo assim o CFO nomeou a Chapa 1 por inteiro para o próximo biênio. Democracia? Para que então em 2011 o CRO-MT fez eleição?

             A questão não é ganhar ou perder, mas sim o que é correto! Viajamos o interior, trabalhamos nossas idéias na Capital e em Várzea Grande, tentamos conversar com o maior numero de colegas, tudo isso em vão, simplesmente o CFO decidiu e nomeou a Chapa 1, isso é justo? E o custo financeiro e psicológico do Pleito das pessoas que votaram? E as que trabalharam? Para no final “nomear” uma Chapa?

             Não houve vencedor nesse Pleito e quem perdeu com tudo isso? Quem perde é a Classe!

     Desejamos que a Chapa nomeada realize neste biênio o que é de melhor para a Odontologia, pensando sempre no coletivo.

    Que Deus nos proteja sempre, mostrando o caminho da dignidade, fazendo com que possamos nós valorizar cada dia mais.

 Chapa 2